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  • Foto do escritorA.C. | ativismo cósmico

transFORMA x transMUTA

Atualizado: 10 de jul. de 2019

A experiência/ coletiva parte da atemporalidade e multidimensionalidade do conhecimento gerado pela humanidade, apresentando um diálogo entre objetos e obras de 1500 d.c aos dias atuais.


A investigação parte do mistério que envolve a criação, manutenção, desaparecimento ou sobrevivência de cada cultura através de um recorte ínfimo, um brinquedo, uma medalha, um objeto ritualístico, um livro, um vídeo, uma instalação de arte contemporânea, todas sujeitas às mesmas leis, a probabilidade de obsolescência, glória ou esquecimento.


Os artistas se relacionam com peças de um gabinete de curiosidades, objetiva ou subjetivamente, formal ou conceitualmente, possibilitando múltiplas novas possibilidades de reconhecimento, interpretação ou reinvenção do que chamamos de 'história' ou de nós mesmos.



Ficha Técnica

Curadoria Juliana Freire

Produção e co-curadoria Sylvia Soares e Fábio Benetti

Produção e montagem Ewerton, Fábio, Sylvia e Juliana

Fotografia Luis Bahu


Artistas

Adam Nankervis, Renata Padovan, Diego Castro, Daniel Antônio, Leonardo Remor, Amanda Melo da Mota, Ricardo Castro, Daniel Barclay, Pedro Gallego, Daniel Athayde, Rey Zorro, Beto Eiras, Luiz Ernesto, Thiago Szmrecsanyi, Beatrix Guedes, Rodrigo Zamora, Laerte Ramos, Natalia de Campos, Sylvia Soares, Fabio Benetti, Juliana Freire e Marcelo Lellis.


Objetos HISTÓRICOS

coleção Soares, fotografias Luis Bahu



transFORMA X transMUTA

experiência / coletiva

Abertura

Dia 14 de abril, sábado, das 11 as 17h

Encerramento 05 de maio, das 11 as 16h

Local: CORDAS plataforma de projetos culturais

Rua Diogo de Aros, 55, próximo ao Jockey Club, São Paulo









transFORMA X transMUTA


Múltiplas possibilidades versus múltiplas probabilidades,

e ao invés da entrega ao mistério,

o constante esforço por vislumbrar este gradiente

com apenas o corpo mental, polarizador e dual.


Se há uma colossal energia solidificada, isto não significaria ‘Poder’?

Vivenciar tantas experiências como humanidade,

Um chão para pisar e a gravidade a nos abraçar,

tantas culturas em tantas épocas e locais distintos.


A própria natureza é manifestação tão concentrada,

que quando orientados a pensar que vivemos nas faixas ‘mais densas’,

caminhamos para a constante ideia de separação,

ao invés de complementar, participante, integrante.


Partindo de ganchos ou âncoras e transcendendo a ‘linguagem’,

a observação deste título guiará

‘ F O R _ M A ’ para a mãe ou princípio Ying

e ‘ M U _ T A ’ para o pai ou princípio Yang.

Não é lindo?


Transformar é o trabalho que a mãe faz - a Natureza.

A barriga quando está em gestação transforma todo o corpo para adaptar a chegada de um ser divino ao planeta. O céu se transforma em chuva, os rios se transformam em mares, a água parada se transforma em pântano. A borboleta era uma pequena lagarta... nos transformamos a cada instante, honrando as leis da matéria. A Transformação segue a consciência de Gaya, e isto por si só já é maravilhoso.


O que é transmutar? Trans _ muda.

Para recomeçar semente, muda, é preciso voltar ao princípio ativo.

Então transmutar é passar de um estágio da vida a outro, sendo que no meio há um fim. Não é uma nuvem branca que se transforma em uma nuvem negra de chuva, isto é ‘forma’. É a nuvem renascer pássaro.

É o pássaro renascer pedra,

se for o melhor para o universo. Há na transmutação o ensejo de abandono do antigo padrão. Transformar é para ‘manutenção’ e transmutar é para ‘destruição’ ou ‘recriação’, este é apenas uma jornada de interpretação, entre infinitos outros a serem contemplados.


Abordamos estes questionamentos no campo da arte, a partir do diálogo entre artesãos, objetos, artistas, obras, épocas, culturas, potências a transformar-se ou transmutar-se.


Vale lembrar que o relacionamento entre os ciclos, momentos históricos, correntes estéticas, filosóficas, cósmicas, sempre nos inquietam. Temos apego às coisas e ao valor que a elas imprimimos, reprimindo as transformações, as transmutações.

Tememos a morte de um aspecto, uma forma, uma crença, um desejo,

mas fugindo da morte, é da VIDA que nos afastamos.



Juliana Freire

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